O zodíaco é o grupo dos doze signos que ocupam a eclíptica, a faixa da esfera celeste por onde o Sol faz o seu trajecto anual. A palavra zodíaco vem do grego antigo zōidion, que significa “imagem de um ser vivo” ou “imagem de um animal”. Inicialmente, a palavra zōidion referia-se a cada uma das doze constelações que se espalham pela eclíptica e que deram o nome aos signos, sendo zōidia o seu plural. Na verdade, existem vários zodíacos diferentes, ou seja existem diferentes formas de dividir a eclíptica, dependendo do objectivo com que a estamos a usar. Vou explicar estes três: o tropical, o sideral e o astronómico. Zodíaco Tropical O zodíaco tropical é definido pelo Sol e pelas estações do ano. Começa no ponto vernal, o momento do equinócio de Março (Primavera no hemisfério Norte e Outono no hemisfério Sul), e divide a eclíptica em doze sectores de 30° a partir daqui. O primeiro sector corresponde ao signo de Carneiro, o segundo ao signo de Touro, e por aí fora até ao último signo de Peixes. Este é zodíaco mais popular na astrologia ocidental. Zodíaco Sideral No zodíaco sideral também divide a eclíptica em sectores de 30°. A diferença em relação ao anterior é que neste é usada a posição das estrelas fixas e, por isso, inicia no ponto em que o Sol entra na constelação de Carneiro. O zodíaco sideral é usado na astrologia védica, a astrologia praticada desde há vários milénios na Índia e que sofreu muito menos alterações do que a astrologia ocidental. Precessão dos Equinócios A diferença entre estes dois zodíacos é consequência da precessão dos equinócios, um movimento do planeta terra (parecido com o movimento de um pião a girar com o eixo a formar um cone) que faz com que a cada ano, no momento do equinócio de Março, o Sol esteja no ponto ligeiramente diferente do ano anterior. Este é um movimento muito subtil e o seu ciclo é de cerca de 26.000 anos, mais ou menos 1° a cada 72 anos. Neste momento o desfasamento entre o zodíaco tropical e o zodíaco sideral, conhecida como ayanamsa, é de 24°. Zodíaco Astronómico Por último, o zodíaco astronómico é a divisão da faixa eclíptica considerando as fronteiras das constelações. Dependendo do tamanho da constelação, cada uma pode ocupar uma faixa maior ou menor do que os 30° certinhos dos outros zodíacos, sendo Escorpião a mais curta com cerca 7° e Virgem a mais larga, cerca de 45°. O zodíaco astronómico também inclui o tal do décimo terceiro signo, Ofiúco ou Serpentário, que ocupa a eclíptica entre Escorpião e Sagitário.
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(Quase a chegar à minha segunda Lua Nova progredida .)
Estou em mudança. Como se estivesse a mudar de casa, tenho partes de mim guardadas em caixas espalhadas por todo o lado. Algumas destas caixas têm coisas antigas, coisas que já não me servem, que já não me são úteis e que esgotaram o seu propósito. Outras caixas têm coisas novas que vão habitar o meu espaço novo e que eu estou ansiosa por estrear. Algumas que ainda nem sei bem como me vão servir, mas que me agradam, que me despertam a curiosidade e que me abrem horizontes. E depois ainda há as caixas que têm coisas que são tão minhas que já não me reconheço sem elas. Umas estão comigo desde sempre, outras foram conquistadas com esforço, são frutos do meu trabalho e testemunhos de vitórias pessoais. E no meio das caixas estou eu. No meio das caixas sou eu. Em mudança. ![]() Negação, sombra e compulsão fazem parte da simbologia de Lilith. A sua força é poderosa e vem directamente do inconsciente, de um lugar onde o ego não controla. Talvez por isso, ela seja tão incompreendida, temida e reprimida. Na verdade, existem três pontos denominados Lilith: o foco vazio da órbita lunar; o asteróide Lilith; e uma hipotética segunda lua, identificada pelo astrónomo alemão Waltemath. Todas elas têm significados que se cruzam e que se complementam, mas neste artigo vou falar apenas da primeira. Na sua órbita à volta do nosso planeta, a Lua descreve uma elipse, sendo a Terra um dos seus pontos focais e o outro um ponto vazio. É este segundo foco vazio que, de um ponto de vista geocêntrico, está situado na mesma direcção que o apogeu da Lua, o ponto da órbita lunar mais distante da Terra, que chamamos de Lua Negra, ou Lilith. Enquanto os nodos lunares nos falam da relação das órbitas da Lua e do Sol, a Lua Negra descreve a relação da órbita da Lua com a Terra. Este ponto, que demora cerca de nove meses a percorrer um signo, tem uma grande oscilação, alternando constantemente entre o movimento directo e o retrógrado. Devido a esta instabilidade, consideram-se duas posições para Lilith: a Lilith verdadeira, a sua real posição no zodíaco; e a Lilith média, que resume o seu percurso a uma média linear. Esta última é a que aparece normalmente indicada por defeito nos programas de Astrologia. No entanto, a astróloga Kelley Hunter considera que a diferença entre as duas, que pode ir até 30°, forma um corredor no nosso mapa natal onde a sua influência é sentida. Segundo a mitologia hebraica, Lilith teria sido a primeira mulher de Adão, criada ao mesmo tempo e do mesmo barro que ele. Mas Lilith não se quis submeter a Adão, nomeadamente no sexo, e abandonou-o. Foi então que Deus criou Eva a partir da costela de Adão, não como igual, mas como uma parte dele, pertencendo-lhe. Por raiva Lilith ter-se-á transformado num demónio que matava crianças e seduzia os homens no seu sono. Lilith também é associada à serpente que incita Eva a colher o fruto proibido da Árvore do Conhecimento e, ao comê-lo, ela e Adão passaram a poder distinguir o bem do mal, abandonando assim a perfeição do Jardim do Éden e entrando no mundo da dualidade. ![]() A mitologia de Lilith cruza-se ainda com a de outras deusas como Inanna, Ishtar, Kali, Vénus ou Hécate, havendo dois grandes temas que a ligam a estas: o poder da sua sexualidade e a sua ligação com o instinto, o lado sombra e o submundo. Lilith é a mulher selvagem, o feminino indomado e insubmisso, a força da Deusa que o Masculino, o Ego e a mente racional não podem controlar. A Deusa sabe que o caminho para o Um passa inevitavelmente pelo Dois, pois a unidade contém em si a dualidade. Neste sentido, o feminino não é apenas o oposto do masculino, o feminino é também o desdobramento do um em dois. A luz deixa de ser apenas luz para se transformar em luz e sombra, a consciência é possível porque inclui em si o inconsciente, o espírito manifesta-se no instinto e o ser humano reconhece o seu lado animal. Lilith representa no nosso mapa uma pulsão inconsciente e primitiva, que pode ser de vida ou de morte. Ela pode manifestar-se como uma força vinda directamente da Natureza, pura, visceral, poderosa e inexorável, ou como uma negação, um vazio, as trevas dentro de nós para onde não conseguimos nem olhar, quanto mais aceitar. Onde ela está encontramos sempre um grande desafio e um grande talento. Imagina que te aproximas de um precipício, desconheces as tuas asas, nunca as usaste e por isso não acreditas sequer que elas existam. Esse precipício apresenta-se como um abismo, um vácuo. Seguir por ali equivale a mergulhar no nada, na morte, e o medo impele-te a evitar esse lugar que te aterroriza e onde te perdes de ti mesmo. E, no entanto, é precisamente isso que precisas de fazer para poderes usar as tuas asas e conseguires voar a alturas que antes desconhecias. Lilith habita nesse precipício, ela é a guardiã desse limiar que separa o chão conhecido do céu inimaginável e está lá para nos ajudar a chegar à nossa mais profunda verdade. Sempre que nos confrontamos com uma situação limite, seja esta física ou emocional, abeiramo-nos do precipício e encontramo-nos com Lilith. Ela seduz-nos e chama-nos a mergulhar nesse vácuo, como uma sereia, para depois, quando não podemos mais escapar, nos devolver a projeção de todas nossas imperfeições, todos os nossos defeitos, tudo o que não aceitamos em nós e que o nosso ego escolhe manter na sombra. E é esta não aceitação que é a nossa perdição. São o temor e a dúvida que nos impedem de confiarmos nas nossas asas, porque no fundo nos sabemos imperfeitos e não acreditamos que possamos voar. Enquanto não reconhecermos este nosso lado selvagem e primitivo, enquanto não tivermos a coragem de olhar para a sombra que nos persegue pelo simples facto de sermos matéria, corpo e densidade, olharemos para Lilith e para o seu precipício como uma ameaça. A Lua Negra tanto pode ser o nosso Inferno quanto o nosso Céu. Para ir ao seu encontro, precisamos de nos despir de tudo o que são convenções sociais, culturais e morais e isto é o mais difícil de fazer. Aceitar a nossa nudez, a nossa carne, as nossas fraquezas, as nossas pulsões e, principalmente, a nossa mortalidade. Este é o caminho que nos leva a confiarmos que somos mais do que aquilo que nos permitimos conhecer e a conseguirmos ir mais além. ![]() Mas esta passagem não é feita através de uma decisão mental ou sequer vinda das emoções. Esta passagem acontece no âmago do nosso ser, num sítio dentro de nós que fica para lá do ego. Naquele lugar profundo onde estão o instinto e a intuição, aquele lugar onde escondemos o animal que ainda somos e onde nos ligamos à Natureza de uma forma primordial, sem máscaras nem artifícios. Esta passagem é feita de cada vez que enfrentamos a nossa fera, de cada vez que, olhando-a nos olhos, temos a coragem de seguir em frente. De cada vez que conhecemos um bocadinho da nossa escuridão e ousamos confiar nela, porque a sua força é a nossa força. Lilith é a destruidora do ego, do ego que se serve a si mesmo e espera que todas as partes de nós o sirvam a ele, mas que, no entanto, não manda nada, porque na realidade quem está por trás da maioria das nossas decisões são os nossos medos. Ela é a destruidora do ego que mantém os nossos monstros fora da nossa vista e nos faz acreditar que somos civilizados, respeitadores, amáveis, justos e boas pessoas. Lilith provoca-nos ao ponto de perdermos a noção que temos de nós próprios para nos mostrar que, apesar de todo o verniz, continuamos a pertencer à Terra, iguais a todos os seus outros filhos. Enquanto a Lua Branca é a Mãe que nos dá a vida, a Lua Negra é a Mãe que nos dá a morte. Mas é apenas a morte do ego que ela reclama. Se isso for para nós um fim, um vazio, e insistirmos em nos defendermos e em nos protegermos, o que a Lua Negra nos traz são precisamente esses monstros que tememos e que nos aterrorizam. Se, pelo contrário, cada célula do nosso corpo confiar que para lá daquilo a que nos habituámos a reconhecer como a nossa identidade há uma outra vida, se conseguirmos deixar para trás os filtros através dos quais o ego tenta controlar a existência, então poderemos alcançar a manifestação mais pura da nossa essência. A casa e o signo onde Lilith se encontra no nosso mapa e os planetas que estejam em conjunção ou oposição apertada com este ponto começam por ser vividos em negação, manifestando o seu lado sombra nas nossas vidas. Seja através de atitudes compulsivas e “fora de carácter”, vindas de um instinto de sobrevivência primitivo e profundo que, por momentos, escapou ao controlo do superego. Seja através da sua projecção nos outros, cujos comportamentos reprovamos e condenamos. Ao tomarmos consciência dos fragmentos que exilámos de nós mesmos, começamos a poder expressar a força e o poder que Lilith promete a quem se entrega à vida despido de filtros e de máscaras, apenas com a coragem, a confiança e o amor de saber que a vida É sempre que nós Somos. ![]() Juntamente com o Sol e a Lua, o Ascendente é um ponto igualmente importante e significativo do nosso mapa natal. O signo ascendente é calculado pela hora e local de nascimento e, como a própria palavra indica, é o signo do Zodíaco que está a ascender no horizonte no momento do nascimento, ou seja, o signo que se encontra a Oriente. Se nascemos logo pela manhã, com o nascer do Sol, o nosso signo ascendente coincide com o signo solar. Se chegámos a este mundo quando o Sol se punha no horizonte, isso significa que o Sol está a Ocidente e o signo a Oriente, o Ascendente, será o signo oposto ao Sol. Por ser definido pelo momento e local exactos do nascimento, o Ascendente simboliza a energia da nossa entrada neste mundo e, por consequência, ele é a lente através da qual vamos experienciar a vida. Por exemplo, se tivermos o ascendente em Capricórnio vamos ver a vida como séria, exigente e até dura e austera. Simultaneamente, é através desse mesmo filtro que o resto do mundo vai olhar para nós e, mesmo que não estejamos conscientes dessa imagem de nós próprios e usando ainda o exemplo anterior, os outros vão ver-nos como uma pessoa grave, responsável e prudente. Podemos dizer que o Ascendente é literalmente a “forma” como encarnamos nesta vida, pois as suas características são visíveis também fisicamente, na forma do nosso corpo e nas nossas feições. Assim, mesmo quando não estamos ainda a reconhecer essa energia em nós mesmos, ela é evidente para todas as outras pessoas, como uma máscara que não podemos descolar da nossa pele. No mapa astrológico, a Lua simboliza o nosso inconsciente, a nossa sensibilidade e as nossas inseguranças e é com ela que mais facilmente nos identificamos no início da vida. O Sol é o significador do nosso Eu mais luminoso, o potencial criativo da nossa existência, a individualidade da qual temos de ganhar consciência para nos podermos transcender. Como no céu, a nossa Lua interna só se preenche e alimenta, ao ser iluminada pelo brilho do nosso Sol, mas, quando estamos identificados com as nossas inseguranças e carências, torna-se difícil olhar de frente para o nosso brilho pessoal, ficamos ofuscados e cegos, como quando tentamos olhar directamente o Sol. O caminho que nos leva da inconsciência da Lua à iluminação do Sol é feito através do filtro da nossa experiência terrena, o Ascendente. Ao assumirmos o caminho de vida que nos é proposto pelo nosso signo ascendente, estamos a limpar a lente que nos permite ver a realidade de uma forma mais lúcida e transparente, mas estamos também a facilitar o reconhecimento da nossa luz e da nossa própria individualidade pelo resto do mundo. O Ascendente é o caminho que tomamos quando saímos de casa para ir conhecer o mundo e é também o caminho que nos traz de volta a casa, mais preenchidos, mais realizados e conscientes. ![]() Todos os meses acontece uma Lua Nova, o momento em que a Lua, no seu ritmo de cerca de quatro semanas à volta do zodíaco, se cruza com o Sol e marca o ciclo deste na sua viagem pelos signos. Durante os doze meses de cada ano, a Lua encontra-se com o Sol doze, às vezes treze vezes, cada uma dessas vezes num signo diferente, seguindo a ordem zodiacal. Ao longo de um ano, as sucessivas Luas Novas vão também percorrendo as casas do nosso mapa natal, marcando assim um ritmo pessoal para cada um de nós. A Lua Nova representa um início de ciclo, o momento em que a terra recebe a semente, o ponto de fecundação, quando nasce a ideia, e é um ponto pleno de potencial. Assim, a casa do mapa natal onde ocorre o início da lunação indica-nos para que área da nossa vida será mais favorável expressarmos as nossas intenções, aproveitando a interacção do ciclo de lunação com o nosso próprio tema astrológico. As horas seguintes ao momento exacto da Lua Nova é quando o seu efeito está mais forte e, se esta tocar em algum planeta ou ângulo natal, a sua energia será ainda maior e mais impactante. É necessário ter sempre em conta os aspectos que esse ponto natal faz a outros pontos do mapa e, no caso dos planetas, as casas e correspondentes áreas de vida que eles regem. De seguida faço uma breve descrição de como podemos aproveitar a energia da Lua Nova em cada uma das casas do nosso mapa astrológico. Lua Nova na casa 1 Quem está à espera de um momento de coragem para iniciar alguma coisa que o vai deixar mais visível ou exposto, este é momento. A Lua Nova nesta casa, ainda mais se estiver perto do Ascendente, dá-nos uma oportunidade para fazer mudanças de atitude e até de visual, desde que seja no sentido de uma expressão mais sincera e mais autêntica daquilo que somos e daquilo que sentimos. Lua Nova na casa 2 Podemos aproveitar esta lunação para lidar com assuntos que envolvam a forma como ganhamos ou gastamos dinheiro. Por exemplo, investimentos ou alguma compra extraordinária poderão ser favorecidos nesta altura. Tudo o que tenha como objetivo o aumento da auto-estima e a nossa auto-valorização também sairá beneficiado se iniciado com esta Lua Nova. Lua Nova na casa 3 Esta é uma boa ocasião para iniciar a aprendizagem de algo novo, começar uma pesquisa, fazer exames, ou estabelecer novos contactos. Qualquer actividade mental ou que implique comunicação e trocas estará optimizada nesta altura e a atenção poderá estar em vários assuntos em simultâneo, desde que se mantenha o foco. Se tem diversas pequenas tarefas para resolver, agora será mais fácil começá-las. Lua Nova na casa 4 Os temas desta lunação têm a ver com a casa, a família e as raízes. Assim esta fase poderá ser vantajosa para começar obras em casa ou até fazer uma pequena renovação na decoração. Mas importante mesmo será reatar laços familiares ou simplesmente passar mais tempo com a família, pois isso irá trazer-nos bem mais do que apenas boas memórias. Saber que pertencemos a algum lugar e a alguém irá devolver-nos também uma sensação de segurança e de conforto emocional. Lua Nova na casa 5 A expressão criativa, o prazer e a brincadeira estarão favorecidos nesta lunação, que é um bom auspício para iniciar um hobby, subir a um palco ou começar um namoro. Também será beneficiada qualquer actividade com crianças que tenha início agora. Este é o momento para nos divertirmos e para despertarmos o nosso lado mais espontâneo e alegre, pois esse brilho irá iluminar o nosso caminho mais à frente. Lua Nova na casa 6 Se o que precisamos é de uma mudança de rotinas, de dieta ou simplesmente um modo de vida mais saudável, esta é a lunação para isso. Nesta fase podemos implementar novos hábitos, organizar o nosso quotidiano e o nosso ritmo de trabalho ou até experimentar novas técnicas e métodos, pois tudo o que for iniciado agora a esse respeito terá tendência a crescer. No entanto, é importante ser realista e pragmático para que aquilo que está agora a ser iniciado seja sustentável a longo prazo. Lua Nova na casa 7 Novas parcerias e novos relacionamentos terão um desenvolvimento positivo se iniciados neste momento, mas mesmo uma relação já existente poderá passar a um nível maior de compromisso. A lunação nesta casa é propícia a estabelecer acordos e contratos, pois favorece todas as relações de um para um. Ainda que não exista relacionamento ou perspectiva dele, é uma oportunidade para entendermos a forma como vivemos as parcerias, o compromisso e o equilíbrio entre o eu e o outro. Lua Nova na casa 8 Com a lunação nesta casa, este é o momento certo para pedir um empréstimo ou saldar uma dívida, mas é necessário reconhecer a real necessidade de o fazer, de outro modo pode ser mais pesado do que vantajoso. Também podemos aproveitar para fazer um mergulho em nós mesmos e começar algum tipo de psicoterapia, que traga os nossos medos e a nossa sombra à superfície para que possamos lidar com eles. Aprofundar relacionamentos e estabelecer relações de intensa confiança irá mostrar-se benéfico a longo prazo. Lua Nova na casa 9 Grandes viagens, estudos superiores, filosofia e religião são alguns dos temas que poderão expandir se forem iniciados com esta Lua Nova. Se procuramos novos horizontes, esta lunação inspira à aventura e dá-nos asas para explorar para lá das fronteiras que conhecemos. Podemos finalmente, planear aquela viagem de sonho, iniciar um percurso académico ou mudar de curso superior para um que seja mais de acordo com a nossa aspiração. Estaremos também mais abertos a ampliar a nossa perspectiva sobre a vida, incorporando uma nova crença ou filosofia. Lua Nova na casa 10 Agora é o momento para apostar na carreira e definir objectivos a longo prazo. Estaremos mais dispostos a assumir responsabilidades e a ocupar funções de maior visibilidade. Por outro lado, poderá ser uma fase de mudança de rumo profissional que podemos aproveitar para nos aproximarmos mais do nosso propósito de vida. O importante é alinhar a acção com a ambição, pois tudo o que agora for projectado nesse sentido irá crescer forte e robusto. Lua Nova na casa 11 Nesta fase será enriquecedor cultivar novas amizades, aumentar a nossa rede de contactos e travar conhecimento com pessoas diferentes daquelas com quem estamos habitualmente. Actividades que impliquem algum tipo de compromisso social, como voluntariado ou participação num grupo ou associação, onde possamos projectar o nosso ideal de sociedade, irão desenvolver-se de forma produtiva se foram iniciadas nesta fase. Lua Nova na casa 12 De vez em quando é necessário recarregar as baterias e fazer algum tipo de retiro ou simplesmente uma pequena fuga da correria do quotidiano e este é momento certo. Pode ser simplesmente um período de descanso, mas podemos fazer dele também uma fase de reflexão interior e de comunhão com o divino. A intuição estará em alta e os sonhos podem trazer-nos importantes mensagens do nosso inconsciente. A paz e a tranquilidade que conseguirmos alcançar nesta lunação ficará connosco durante muito tempo. Publicado no Jornal da ASPAS, edição Abril a Junho 2016 |
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