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Maternidade

22/9/2015

1 Comentário

 
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(Tema proposto no âmbito do curso Autobiografia Criativa)

A primeira coisa em que pensei quando li o tema foi em Kali, a deusa hindu. Mas, aparentemente, Kali não tem nada a ver com a maternidade. Kali é a deusa da morte e da destruição, ela mata tudo o que é mau, ruim e pernicioso para que haja espaço para o novo, o fresco e o bom. Ela é, se quisermos, um “mal necessário”. Lembro-me que quando a conheci, já não me lembro bem como, me identifiquei imediatamente com Kali. Gostei da deusa forte e poderosa que exerce o seu poder de forma radical e assertiva. Gostei da ideia da destruição que não é gratuita e cega, mas que tem o propósito de abrir espaço, de limpar. Acho que a palavra certa é “purgar”.


Mas o que é que Kali tem a ver com a maternidade? A maternidade de Kali é ao contrário, inversa à outra maternidade, ela não tem o poder da criação, o seu poder é o da destruição. Kali é toda força e não pede licença. Logo a seguir identifico a minha mãe, sempre lhe reconheci uma grande força. Mas não é a minha mãe que é Kali. A mãe Kali sou eu.

E agora ocorre-me se, com esta identificação, não estou eu também a destruir esse outro poder em mim, se não estou a eliminar as questões da maternidade, da gestação e da vivência de um feminino mais produtivo, do feminino da abundância e da fertilidade. Mas será que não posso viver os dois papéis como mulher? Ser uma força destruidora e ser uma força criadora, alternando entre estes dois estados, num constante processo de auto-renovação e auto-reinvenção.

Talvez seja esta a minha forma de dar à luz. A Morte e a Imperatriz, no Tarot. O Escorpião e o Touro, na Astrologia. E percebo que estou a dar à luz de mim própria, morrendo e renascendo, ciclicamente.

24 de Maio de 2015

1 Comentário
José Pico
8/3/2016 23:20:42

Adorei a perspectiva, penso que tudo o que existe na vida é uma dualidade, talvez uma perfeição proveniente de uma imperfeição ou talvez um duo harmonia-caos. O próprio acto de nascimento de uma criança... Uma criança supostamente símbolo da alegria e harmonia familiar, nasce de uma dor quase insuportável e caótica da própria mãe... O sofrimento dá espaço para que se crie um novo laço... Mãe-filho. Acredito também que um ser humano adulto apenas se torna completamente adulto quando destrói a ideia de pai e de mãe... Quando os seus progenitores partem de vez... Só então se corta definitivamente o cordão e se pode criar um novo "eu" um eu novo... Um começo no vazio para que possa ser novamente preenchido. A fronteira entre criação-destruição não só é tênue como também necessária... Recorrendo à simbologia numérica estudada pelos maçónicos... Eles falam do número 2 "os opostos" a dualidade e o perigo dos opostos... O medo da destruição... E como esse medo influência e trava a criação... A destruição não é um fardo, uma maldade é também uma ponte para a evolução...

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