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Mãe cheia, mãe vazia

5/10/2015

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No momento em que o bebé nasce, ele vive o seu primeiro trauma, o trauma da separação. Antes do nascimento, ele é tudo o que existe e tudo o que existe é o bebé, vivendo num universo que lhe satisfaz todas as necessidades sem que para isso tenha de se esforçar. Porém, no momento em que nasce, tudo muda, ele deixa de ser um com a mãe para começar o seu percurso enquanto ser individual.

Nesta nova vida, a sua primeira relação é com a mãe, que, apesar da separação, vai continuar a desempenhar o papel de protectora e cuidadora, mas agora e por causa dessa separação, a satisfação das necessidades do bebé não é imediata, nem constante e nem sempre é realmente à medida da sua fome. Assim, mesmo com o esforço da mãe, haverá momentos em que ele vai sentir o desconforto e a insegurança, momentos em que vai querer mais e momentos em que se vai sentir simplesmente insatisfeito e isto acentua o seu sentimento de separação.

A forma como a mãe dá colo e alimenta, mesmo que não seja a que sempre satisfaz o bebé, vai marcá-lo de tal forma que será para sempre a sua bitola de nutrição emocional e de segurança. Simultaneamente, este será também um padrão de carência e de vazio. Este padrão é simbolizado na Astrologia pela Lua. Se nos lembrarmos de como a Lua está sempre a mudar, desde cheia e redonda até completamente invisível no céu, ou de como ela influencia as marés, que enchem e vazam, podemos perceber este vai e vem de saciedade e de insatisfação. Em adulto, esta pessoa continua a carregar consigo esta memória e vai procurar que os relacionamentos a alimentem da mesma forma que a mãe a alimentou e a protegeu, porque esse é o seu hábito, o que conhece, mesmo que isso não a tenha satisfeito completamente.

Acontece que o nosso caminho é da dependência para a autonomia e, eventualmente, temos de aprender a satisfazer a nossas próprias necessidades, materiais e emocionais. Alguns astrólogos dizem-nos para esquecermos a Lua, que pertence ao passado e representa padrões inconscientes que devemos ultrapassar. Porém, o bebé carente e dependente continua cá dentro a pedir para ser saciado. Mais importante do que ignorarmos esse bebé, é nós aprendermos a cuidar dele sem ceder aos seus caprichos e às suas birras.

Aprendermos a ser mãe de nós mesmos, aprendermos a proteger e a alimentar o nosso lado emocional, mais vulnerável e inseguro, sem prejudicarmos os outros à nossa volta e sem nos sacrificarmos no processo, é um dos passos mais importantes no caminho do nosso crescimento individual e da nossa autonomia.

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