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A Criança e o Mocho

por Tiago Amarante
Era uma vez uma criança muito curiosa e vívida que muito gostava de conhecer e saber mais sobre algo que ela própria não conseguia explicar. Suscitava-lhe o interesse de como tudo à sua volta funcionava e sempre que perguntava algo fora do normal era titulada como tola.

A criança andava pelos bosques acompanhada da sua frustração de não saber o que se passava, apesar de existirem vezes que simplesmente ficava entretida a olhar para a flora à sua volta.

Às suas caminhadas juntava-se um mocho que pousava no seu ombro direito. Para a criança, apesar de a vontade ser muita, era impossível partilhar a existência do mocho a qualquer pessoa, pois sentia que ninguém iria acreditar.

A criança só tinha a liberdade de caminhar pelos bosques, para colher a fruta madura a pedido da sua família. No entanto, começa a reparar que, cada vez mais, eram menos as árvores que davam frutos.

Pressionada pela falta de alimento, zangada e muito revoltada vai para o bosque reclamar com a terra, chutando todas as pedras que apareciam pelo caminho descarregando nelas toda a sua raiva e frustração.

O seu companheiro de caminho deixou de aparecer, o que deixou a criança ainda mais triste.

Contudo, começa a reparar que prefere sentir-se calma do que com raiva. Repara ainda, num enorme trilho que nunca desafiou antes. Sente no seu ombro direito a pousar o seu amigo mocho.

Calma, a criança conseguia ouvir o abanar das árvores provocado pelo vento, o chilrear dos pássaros e sentia os seus passos mais firmes. Não caminhava mais pelo bosque, simplesmente, fazia parte dele, como qualquer outro elemento.

A criança aprendeu que não podia sequer sentir qualquer raiva pelas árvores não darem mais frutos naquele momento, pois a Natureza não podia ser controlada. Tem o seu tempo.

Com isto, só esperava que a sua família compreendesse.
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